quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Mudança climática: A conduta das aves dá o alarme

A mudança climática está modificando a conduta das aves e este fenômeno pode agir como um sistema de advertência sobre os perigos que o aquecimento global implica para a vida na Terra. Algumas espécies ganham, outras perdem. Algumas se expandirão e outras ficarão sem habitats. Calcula-se que para cada espécie beneficiada (com a mudança climática) outras três têm problemas e as alterações climáticas afetam diretamente o tempo de crescimento da flora e das aves que se alimentam dela, ou de insetos que são suas presas. Em muitos casos, as migrações de aves já não estão sincronizadas com a abundância de comida. Outros fatores conhecidos que dificultam a sobrevivência dos pássaros em terra e no mar são a distribuição das presas e a redução dos habitats.
Por: Joicy Cardias (Rebia - janeiro/2010)

domingo, 10 de janeiro de 2010

AMBIENTE E RESPONSABILIDADE

É cômodo atribuir a degradação climática e ambiental ao fatalismo de um novo ciclo que submeteria a Terra ao superaquecimento, mas a uma nova era glacial.
Nossas preocupações já não estão tão ligadas às catástrofes provocadas pelas mudanças climáticas como o degelo da Antártica, deslizamentos de morros e transbordamento de rios por exemplo, mas sim com a preocupação em debater as causas da degradação ambiental sem chegarmos a nenhum consenso.
Como cidadãos, comunidade ou nação temos também responsabilidades diante dos danos provocados pela ação humana. A teoria do fatalismo nos conforta, nos livra de culpas e nos mantém imobilizados, mas de que adianta lamentar e jogar a culpa no governo e instituições supranacionais.
Por: Joicy Cardias (Zero Hora-09/01/10)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Tragédias que se repetem...

Fim de 2008, início de 2009, tragédia em Santa Catarina. Fim de 2009, início de 2010, tragédia no Rio de Janeiro. Não teria sido possível evitar as proporções terríveis do segundo?
O mais dramático nesses e em tantos outros casos é a repetição. Irresponsabilidade insuportável que, passado o impacto inicial de vidas perdidas e a devastação de patrimônios tão duramente conquistados, retoma a rotina. E o discurso de que foi o excesso de chuvas a razão do desastre.
Áreas frágeis e não recomendadas para habitação continuam a ser ocupadas e as medidas preventivas permanecem sendo tomadas de maneira paliativa, com pouca verba, empenho e prioridade.
A ocorrência dos fenômenos climáticos que agravarão ainda mais esse tipo de catástrofe, o que já deveria ser um pleno e efetivo direito da sociedade: a segurança ambiental.
Por: Joicy Cardias (Portal do Meio Ambiente - 06/01/10)