segunda-feira, 26 de abril de 2010

"Belo Desmonte"


O caso de Belo Monte é como se estivéssemos falando de simples minhocas e não de milhares de seres humanos, de populações tradicionais inteiras, sobre profundas modificações no habitat natural e no modo de vida desse povo à custa do sacrifício dos recursos naturais e da biodiversidade em benefício prioritário e quase exclusivo de grupos empresariais privados.
Absolutamente nada está sendo feito à margem da lei, em todo o curso deste processo que antecede a construção da hidrelétrica, e dizem que o controle social “tem sido mais rigoroso sobre Belo Monte, em relação a tantos outros empreendimentos do gênero”.
Isso é factível se assumirmos que o correto é que quem pode mais, ou quem possui mais poder, ou está muito próximo do poder, use todos os meios que considere cabíveis, possíveis, impossíveis, imagináveis e inimagináveis para perseguir seus interesses, doa a quem doer!
A questão mais
imediata do meio ambiente é a falta
de ética.
por: Joicy Cardias (Rebia/2010)

domingo, 21 de março de 2010

A “rapidez” do licenciamento ambiental depende do que?...

A questão socioambiental não é levada ao “pé da letra” como dizem pelas empresas as quais estão preocupadas com o tempo, necessidades e custos.
Alguns relacionam............reduzir custos de compensação e planejamento = ônus para sociedade, já para os economistas a questão socioambiental ainda não está bem inserida na consciência empresarial.
Mas existe ainda o problema de capacitação do setor público em fazer o licenciamento.
Tudo isso e muito mais explica a “rapidez” para que o licenciamento ambiental seja realizado, mesmo sendo exigido pela legislação e sociedade.
Por: Joicy Cardias (Rebia-2010)

quinta-feira, 4 de março de 2010

"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro."
Por: Joicy Cardias (04/03/10)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Precisamos "entender" isso ....


Por: Joicy Cardias (Rebia - 2010)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Mudança climática: A conduta das aves dá o alarme

A mudança climática está modificando a conduta das aves e este fenômeno pode agir como um sistema de advertência sobre os perigos que o aquecimento global implica para a vida na Terra. Algumas espécies ganham, outras perdem. Algumas se expandirão e outras ficarão sem habitats. Calcula-se que para cada espécie beneficiada (com a mudança climática) outras três têm problemas e as alterações climáticas afetam diretamente o tempo de crescimento da flora e das aves que se alimentam dela, ou de insetos que são suas presas. Em muitos casos, as migrações de aves já não estão sincronizadas com a abundância de comida. Outros fatores conhecidos que dificultam a sobrevivência dos pássaros em terra e no mar são a distribuição das presas e a redução dos habitats.
Por: Joicy Cardias (Rebia - janeiro/2010)

domingo, 10 de janeiro de 2010

AMBIENTE E RESPONSABILIDADE

É cômodo atribuir a degradação climática e ambiental ao fatalismo de um novo ciclo que submeteria a Terra ao superaquecimento, mas a uma nova era glacial.
Nossas preocupações já não estão tão ligadas às catástrofes provocadas pelas mudanças climáticas como o degelo da Antártica, deslizamentos de morros e transbordamento de rios por exemplo, mas sim com a preocupação em debater as causas da degradação ambiental sem chegarmos a nenhum consenso.
Como cidadãos, comunidade ou nação temos também responsabilidades diante dos danos provocados pela ação humana. A teoria do fatalismo nos conforta, nos livra de culpas e nos mantém imobilizados, mas de que adianta lamentar e jogar a culpa no governo e instituições supranacionais.
Por: Joicy Cardias (Zero Hora-09/01/10)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Tragédias que se repetem...

Fim de 2008, início de 2009, tragédia em Santa Catarina. Fim de 2009, início de 2010, tragédia no Rio de Janeiro. Não teria sido possível evitar as proporções terríveis do segundo?
O mais dramático nesses e em tantos outros casos é a repetição. Irresponsabilidade insuportável que, passado o impacto inicial de vidas perdidas e a devastação de patrimônios tão duramente conquistados, retoma a rotina. E o discurso de que foi o excesso de chuvas a razão do desastre.
Áreas frágeis e não recomendadas para habitação continuam a ser ocupadas e as medidas preventivas permanecem sendo tomadas de maneira paliativa, com pouca verba, empenho e prioridade.
A ocorrência dos fenômenos climáticos que agravarão ainda mais esse tipo de catástrofe, o que já deveria ser um pleno e efetivo direito da sociedade: a segurança ambiental.
Por: Joicy Cardias (Portal do Meio Ambiente - 06/01/10)